quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tudo a postos para 4ª Conferência sobre o Acesso Livre ao Conhecimento


Vai começar dentro de algumas horas a 4ª Conferência sobre o Acesso Livre ao Conhecimento. As últimas semanas foram uma pequena maratona, para que tudo fosse tratado e preparado.

Apesar de vários sobressaltos e problemas inesperados (como sempre acontece nestas ocasiões), estamos prontos para receber as cerca de 170 pessoas que a partir de amanhã estarão connosco. Estou confiante que a 4ª Conferência Open Access será de novo um sucesso, como as anteriores.

Se não é uma das 170 pessoas que estarão no campus de Gualtar amanhã e sexta-feira pode acompanhar remotamente o que lá se vai passar. Para quem estiver interessado nesta participação à distância aconselho duas vias:
  1. Seguir a emissão em directo (Webcast) da conferência a partir deste endereço;
  2. Seguir a hasthag #ConfOA09 que será usada pelos participantes para twittar da/sobre a conferência
Durante o dia de amanhã serão ainda divulgadas mais informações sobre o decorrer da conferência.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O SABER de Moçambique


Foi hoje apresentado o primeiro repositório moçambicano, “baptizado” como SABER.

Era uma notícia que já esperava, pois já me tinham informado há semanas da data do lançamento, e que me enche de alegria, e uma pontinha de orgulho.

Alegria porque este é mais um pequeno passo na afirmação do Acesso Livre e dos repositórios institucionais. Um pequeno passo mas com grande significado, pois o SABER não é apenas mais um dos muitos repositórios criados este ano, mas é também o primeiro repositório em Moçambique e o primeiro repositório lusófono em África.

De orgulho, por termos dado (eu, e a equipa da Universidade do Minho que comigo trabalha no domínio do Open Access) um pequeno contributo para o nascimento deste repositório,que começou a "germinar" no ano passado, aquando da minha estadia em Moçambique.

Mas os grandes obreiros desta realização são os colegas moçambicanos, que com o seu trabalho, empenho e persistência conseguiram ultrapassar todos os pequenos e grandes obstáculos (que são certamente maiores e mais numerosos em Moçambique, do que em outras latitudes onde os recursos são menos escassos...) e concretizar o seu sonho. A Aissa, o Manuel, o Anselmo e a Denise estão de parabéns por esta "conquista".

Moçambique passou a dispor de mais um instrumento para promover a disseminação e acessibilidade, à escala mundial, do conhecimento gerado nas suas universidades e, last but not least, coloca-lo ao serviço do desenvolvimento da sociedade moçambicana.

A abertura do SABER em Moçambique é pois uma excelente notícia, que se soma a outras que temos recebido do mundo lusófono nas últimas semanas (espero escrever sobre isso proximamente). É pena que Angola, no que diz respeito ao Open Access e aos repositórios, continue um gigante adormecido...
 
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